A Psicologia da “mala cheia”: como evitar o impulso das compras em viagens.

Por Leonardo Rodan - Consultor Financeiro

Viajar ativa nosso lado emocional. Mas e quando o impulso vira excesso? Veja como evitar cair nesse ciclo na sua próxima viagem!

Se tem uma coisa que quase todo viajante conhece bem é o momento clássico: você está no último dia da viagem, tenta fechar a mala… e ela se recusa. Você senta em cima, empurra, amarra, mas a zíper olha pra você como quem diz: “não vai rolar”. Por que isso acontece? A resposta é simples: compras por impulso.

Viajar ativa nosso lado emocional. Estamos felizes, relaxados, longe da rotina — e isso abre espaço para decisões rápidas e impulsivas. Além disso, surgem as justificativas clássicas:


 • “Eu mereço.”

 • “Tá em promoção!”

 • “Nunca mais vou voltar aqui.”

 • “Onde moro não tem isso.”


O problema é que, muitas vezes, essas compras não têm utilidade real. Viram peso na mala, roupas que não são usadas, bibelôs desnecessários, e dívida no cartão. E quando o impulso vira excesso: a mala estoura, o cartão de crédito chora. E aquilo que parecia especial vira mais uma tralha que você nunca usa.


Se você quer viajar com frequência, não dá para cair nesse ciclo em toda viagem. É aqui que entra o planejamento financeiro simples, leve e sem sofrimento. Como evitar compras por impulso nas viagens?


Aqui vão estratégias práticas que realmente funcionam:


1. Faça uma lista de compras antes da viagem.

Defina o que você realmente quer comprar: lembrancinhas, roupas, algo específico. O que não está na lista, pense duas vezes.


2. Defina um limite no seu “caixinha de viagem”.

Compras também fazem parte da experiência, e tudo bem! Mas precisam caber dentro do orçamento, não dentro do emocional.


3. Compre para você, não para agradar o mundo inteiro.

Se você quiser trazer presentes para muitas pessoas, planeje isso antes. Caso contrário, limite para quem realmente importa.


4. Lembre-se: a mala não cresce só porque você está empolgado.

Se traz algo novo, provavelmente terá de deixar outra coisa pra trás, ou pagar (bem caro) pelo excesso. 


Quando você controla as compras impulsivas, a mala volta mais leve, o bolso menos apertado e a viagem fica muito mais agradável. Afinal, as melhores lembranças você não carrega na mala, carrega na memória.


Então, bora viajar?

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